Apesar do IPSM ter depositado os recursos necessários em conta corrente no Bradesco para o pagamento dos aposentados e pensionistas, o banco se recusou a efetuar os créditos alegando não ter autorização escrita do presidente e tesoureiro daquele Instituto.

    Isso parece até ser um procedimento normal, se não fosse informado pelos funcionários daquele estabelecimento bancário, somente após as 4 horas da tarde do último dia de expediente bancário em 2010. Fica a impressão que houve uso de má fé por parte daqueles funcionários com o objetivo de deixar "dormir na conta", justamente na passagem de ano, a bagatela de mais de um milhão de reais.

    É preciso que haja por parte da presidência da Câmara uma sanção formal a essa atitude que prejudicou mais de 160 pessoas, sem nenhuma justificativa plausível. Felizmente, o contrato com esse banco está findado, e espera-se que nem sequer participe da licitação, pois fatos como esse, além da cobrança indevida de taxa para transferência, tem desgastado a relação entre os servidores e o Bradesco.

    Os aposentados e pensionistas já ficarão livres desses transtornos no próximo mês, quando passarão a receber pela Caixa ou Banco do Brasil.