Visando a renovação do contrato de prestações de serviços de assistência à saúde e médico-hospitalar com a Unimed Goiânia, hoje (14/10), foi realizada mais uma rodada de negociações entre o presidente do Sindflego, Beto Mariano,  e os representantes daquela Cooperativa, Sr. Álvaro e Sra. Aline.

    Mais uma vez houve impasse em relação à proposta de reajuste e a data de sua aplicação no contrato antigo, e a tabela a ser aplicada para o novo contrato, que prevê 10 faixas etárias de valores, sendo a de 59 anos a última, em obediência ao Estatuto do Idoso, ao invés de 7 faixas como prevê o contrato atual.

   A proposta inicial de 26% de reajuste foi negada de plano, tendo em vista estar bem acima do índice proposto pela ANS para os contratos individuais. Nos contratos coletivos prevalece a livre negociação. A última proposta, de quase 17%, também não foi aceita e deverá ser reformulada uma nova para avaliação. 

  O confronto entre  receita e despesa abrange um período de 12 meses, ou seja, de março de 2009 a fevereiro de 2010, e apresentou um déficit acima de 16%, isto é, o valor pago pelos usuários foi insuficiente para cobrir as despesas com a utilização dos serviços.

    A taxa administrativa de 25%, cobrada pela Unimed, tem sido o cerne das discussões. O Sindflego entende que ela, além de ser abusiva, deve ser considerada no confronto das despesas e receitas. Os representantes da Cooperativa insistem em glosá-la nos cálculos.

   Uma nova proposta deverá ser apresentada para discussão da categoria, o que deverá ocorrer em assembleia geral extraordinária convocada para esse fim.

   Existe ainda a possibilidade de se trabalhar com os 2 contratos, o antigo para quem já está incluso, e o novo para as novas adesões e para aqueles que desejarem migrar. Aguarde por mais informações.